num espaço,
o homem no centro.
diante dele, o visível.
na sua pele, o invisível.
pode olhar,
de perto, de longe,
mas é pouco.
é preciso deambular,
circular entre paredes,
tocar nos materiais,
contemplar a luz,
ouvir os sons.
é preciso habitá-lo.
e é aí, enquanto o vivencia,
que o sente,
e vê o que não se deixa ver.
nesse instante,
a pele arrepia-se,
ao mesmo tempo que serena.
E a arquitetura torna-se lugar.